domingo, 27 de setembro de 2015

Reflexões do cotidiano: fragmentos da alma

José Ribamar Tôrres Rodrigues
Doutor em Educação pela USP
Mestre em Educação pela PUC/SP
Estágio em Formação de Professores no IUFM de DOUAI/ França
Estágio em formação de Professores em CUBA
Ex-Membro do Conselho Estadual de Educação/PI
Coordenador do Fórum Estadual de Educação
Membro do Banco de Avaliadores do MEC/INEP

Os Fragmentos, a seguir são anotações de meditações quando a gente se percebe pensando no meio do caos da vida cotidiana. O cérebro pensa como num escape para limpar o lixo existencial que se acumula na alma, oriundos das relações sociais nem sempre éticas, honestas, solidárias, humanas.
Assim, me permitam socializar estas mensagens meio inconscientes e não-elaboradas pelas formalidades acadêmicas que nos tomam de assalto em meio à turbulência da vida. Como diz Machado de Assis no Livro Memórias de Brás Cubas, capítulo segundo, no texto O Emplasto: ideias se [...] "dependuram no cérebro em forma de X [...] e nos desafiam dizendo: [...] "Decifra-me ou devoro-te".
Precisamos decifrar os códigos ocultos das relações sociais, da competição profissional, dos interesses de grupos, das ameaças veladas, do assédio moral e da violência simbólica de que somos vítimas na família, no trabalho, na igreja, nas organizações ideológicas, no lazer e até nas inocentes festas de aniversários, nas mensagens de Natal, reuniões, eventos e solenidades públicas de concessão de prebendas, títulos e medalhas que alguém organiza para nos "homenagear". E assim, vivemos entre o medo e a esperança que nos levam a construir carapaças, armaduras de auto-defesa de nossas imagens sociais que vão atender a todos os momentos das exigências sociais e quando nos damos conta desaparecemos enquanto humanidade dentro de nós e sobra, por fim, o homem empalhado.




Fragments, below are meditations notes when one is perceived thinking amidst the chaos of everyday life. The brain thinks like an escape to clean the existential rubbish that accumulates in the soul, arising from the social relations not always ethical, honest, solidarity, human.
So allow me to socialize through these unconscious messages and non-elaborated by the academic formalities that take us by storm amid the turmoil of life. As Machado in the book Memoirs of Bras Cubas, the second chapter in the text The Plaster: ideas are [...] "dependuram brain X-shaped [...] and challenge us saying, [...] "Decipher me or I'll devour you."
We need to decipher the hidden codes of social relations, the professional competition, interest groups, the veiled threats of bullying and symbolic violence that we are victims in the family, at work, at church, in ideological organizations, at leisure until the innocent birthday party, the Christmas messages, meetings, events and public ceremonies of granting sinecures, titles and medals someone arranges for the "honor". And so we live between fear and hope which lead us to build shells, self-defense armor of our social images that will meet all times the social requirements and when we realize disappear as humanity within us and left, Finally, the man stuffed.



 Oh tempora, Oh mores! ( Frase de Marcus Tullius Cicero (106 a.C.-43 a.C.) foi um filósofo, orador, escritor, advogado e estadista romano).

O Tempo é uma dimensão da alma. Somos parte dele e vivemos nele. E cada momento é um suspiro da vida. E nos acostumamos a contar o tempo para destruir a vida, Me assusta não a contagem do tempo, mas a contagem das horas. A contagem das honras. A contagem das mortes.
O tempo presente do qual estamos ausente. O tempo passado do qual só restam as lembranças mortas. O tempo futuro que nunca é presente, sempre será passado. Que nunca se alcança pq quando de chega virou passado. E o tempo eterno que não tem passado, presente ou futuro porque faz parte da consciência universal infinita, onipresente, onisciente e onissapiente. E vc! Pensa que é o quê? Nada além de poeira cósmica!

O Tempo previsto 

"Com o tempo se aprende a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma". São muitas diferenças. O que não se percebe hoje será a desgraça do amanhã. porque depois não adianta lamentar o engano. O que parece felicidade é só aparência e o que parecia impossível se torna felicidade. Nem sempre as pessoas estão no nível de compreender o incompreensível. Sem paciência pegam qualquer coisa, mesmo o que diziam que nunca fariam, mas tem gente que quer qualquer coisa para mostrar uma significãncia sem significado. Por isso não dê satisfação aos outros, à família ou a amigos e aparecer com tanta tristeza nas fotos porque a alma não está ali, está aqui comigo.

O Tempo incerto

O tempo foi com o vento e como ele se desmanchou no horizonte. E os momentos se foram com eles sem deixar suspeitas. Um sentimento é como o tempo e o vento. Tem vida própria embora nuca os vemos, os sentiimos em toda sua intensidade. A nossa história é como o tempo e o vento existe, nuca acabará e os consumimos para viver.

O Tempo imprevisível

Quanto tempo! O vento voa ou se voa com o vento? O que se perde também se ganha. pq amanha nada será como antes. E o antes nunca será como dantes. Então pq ficar preso nas teias do tempo se eu não faço vento ou não invento um novo Planeta. Será que alguém alfineta? Com certeza a delicadeza das mentes são sementes do mal. É muito animal o sentimento aplicado nos interesses da razão. E o coração que simboliza a alma, se acalma perdido na escuridão das vidas e no porão da nossa história.

 O Tempo da verdade e ilusão

A verdade de hoje é a mentira de amanhã. O silêncio é sempre uma resposta ou várias respostas. Pode ser por covardia ou por medo, mas não se justifica. porque a omissão é irmã gêmea da traição. Olha para cara de pessoas? Dá pena. Inocente ou serpente. É o misto de ignorância e acomodação. Mas a vida supera todos os defeitos e absorve todas as virtudes quando absolve o engano.

O Tempo de esperança

Cultive tua liberdade nos teus sonhos porque a realidade não sabe sonhar. Apesar disso, tu podes realizar estes sonhos se forem vividos no pensamento e na ação.

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