terça-feira, 25 de agosto de 2015

Estamos divulgando as notícias da atuação da Senadora Regina Sousa. Conheci a Senadora faz muito tempo, mas como colega no Conselho Estadual de Educação é que vim aprender a admira-la como pessoa comprometida, solidária, justa e competente. Isso eu já falei na sua saída do Conselho para assumir a cadeira no Senado Brasileiro. O congresso Nacional ganha com sua atuação e dignifica o parlamento do país.

¿ 

Piauí terá Centro de Referência em Direitos Humanos

 
O governador do Piauí, Wellington Dias, e a senadora Regina Sousa (PT-PI) receberam o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Maldos, e o coordenador Nonato Lima, nesta quarta-feira, 19, em Brasília, que fizeram uma apresentação da atuação da pasta e possíveis parcerias.

Uma delas prevê a instalação do Centro de Referência em Direitos Humanos, envolvendo o Governo do Estado e a Prefeitura de Teresina. O governador ficou entusiasmado, sinalizou positivamente e ofereceu a estrutura do antigo CSU do bairro Parque Piauí, onde vai funcionar a Casa da Mulher Brasileira.


Leia mais
¿ 

'Racismo é um sentimento enraizado e que precisa ser tratado', diz senadora Regina

 
“O racismo é mais que uma atitude, é um sentimento que está enraizado na pessoa e que precisa ser tratado,” comentou a senadora Regina Sousa durante solenidade de posse dos 12 membros do Conselho Estadual da Pessoa Negra, realizada no Palácio de Karnak. E pediu a eles e ao governador Wellington Dias ações para combater esse grande problema.

A senadora contou que dados divulgados durante audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado mostram que a maioria das mortes no parto é de mulheres negras e índias. E 92% das mortes no parto e no nascimento poderiam ter sido evitadas. Os dados mostram que além das causas econômicas, há um preconceito social e institucional. “Quando as negras chegam à maternidade para ter o seu bebê, já começa o mau atendimento na recepção, diferentemente da mulher branca.”

Leia mais
¿ 

Moradores aprendem a preparar hortas em pequenos espaços 


Moradores de Teresina, Altos e Curralinhos participaram de oficinas de hortas domésticas em pequenos espaços, promovida pelo gabinete da senadora Regina Sousa. O objetivo foi ensinar às pessoas como usar espaços para plantar hortaliças e plantas medicinas, colaborando para uma vida saudável e no aumento da renda familiar. As oficinas foram ministradas pelo especia-lista em gestão ambiental Juarez Alves Martins.

Leia mais
 
.
  Expediente
Gabinete em Brasília
Senado, Ala Afonso Arinos, Gab. 6              
Cep: 70.165-900 - Brasília-DF
Tel.: (61) 3303-9049 | 9050
Escritório em Teresina
Rua Alzira Pedrosa, 370, Bairro Noivos
Cep: 64.046-150 - Teresina-PI
Tel.: (86) 3231-1650

O Planejamento Estratégico X Planejamento da Educação

                                                                     Prof. Ribamar Tôrres
                                                                                         Doutor em Educação pela USP
Estágio profissional  na França e em Cuba
Coordenador do Fórum Estadual de Educação – FEE/PI


Membro do Banco de Avaliadores do Ministério da Educação (BASIS)



A abordagem do planejamento estratégico, nos últimos cinquenta anos, motivou teóricos e técnicos organizacionais a pensar o encaminhamento dos prolemas de empresas públicas e privadas quanto aos processos de produtividade e do lucro ou resultados, eficiência e eficácia da aplicação de métodos com vistas a participarem da campo da competitividade e de se manterem vivas no mundo do trabalho.
Várias são as visões que desenvolveram este procedimento tentando a melhoria do resultado das organizações. No entanto, vários são os aspectos que povoam este espaço de planejamento estratégico nas empresas. Parte destes complicadores e, talvez, os mais importantes não são possíveis de serem confinados na racionalidade de um planejamento com base, via de regra, em análise de dados estatísticos sem que se atente para a cultura organizacional e o contexto em que a mesma se insere.
A análise de uma organização incorporando-se o prisma de sua identidade, visando definir suas diretrizes que se ajustem ao controle realizado por instrumentos anacrônicos à sua dinâmica, compromete os resultados do que poderia ser um planejamento estratégico.

A gestão estratégica na administração pública deve responder a urgência dos direitos-crédito que o cidadão demanda junto ao Estado Nacional e regional. Assim, o planejamento estratégico deve ter uma dinâmica proporcional ao avanço das relações sociais e para isso, não pode negligenciar a gestão de pessoas que são operadores desses procedimentos, dando-lhe um incremento tanto qualitativo quanto quantitativo. A política de pessoal torna-se importante quando o planejamento estratégico previne as incertezas de novos horizontes que se desenham no cenário econômico e social. Somente isso justifica o planejamento estratégico.

No serviço público, o planejamento estratégico esbarra na vaidade e interesses de gestores, de políticos e de uma malha de técnicos cooptados pela esperança de projeção econômica e social e, além disso, a falta de prevalência de critérios técnicos sobre os critérios assistêncialistas, utilizados para manter espaços de poder, corroem qualquer tentativa de eficiência e de respostas às demandas sociais.

Ao longo dos anos, a Secretaria de Educação do Piauí realizou diversas tentativas de implantação de uma administração científica, através do Planejamento Estratégico. No entanto, os documentos elaborados por técnicos, sempre de outros estados e de organizações famosas, produziram belas peças de análise contidas nos relatórios, cuja receitas excluem a participação de competentes  técnicos locais que dominam este processo, mas sem espaços para decisão de execução e avaliação.
Os documentos produzidos, desconectados dos significados da cultura organizacional e social, embora tecnicamente muito bons e esteticamente aprazíveis, contendo missão,visão de futuro, valores, objetivos, metas e estratégias, não produziram quaisquer resultados.
Na realidade, só o planejamento estratégico nada significa sem o envolvimento dos técnicos locais que com base nas estratégias façam o detalhamento das competências para a execução do plano e aloquem as condições técnicas e materiais para alcançar os objetivos propostos.

É por demais desnecessário falar sobre os vultosos valores financeiros mobilizados para produzir estes documentos com assessorias que agora se chamam parcerias.  Tais ações que excluem os técnicos locais e os tornam simples fornecedores de informações ou executores de decisões das quais não participaram, determinam a triste realidade de frustração de esperança de resultados.

Cabe observar que um planejamento estratégico, em si, é letra morta se não foi construído a partir da cultura organizacional. Ele simplesmente não existe sem a triangulação plano  X contexto local e organizacional X pessoal técnico. Isso é imprescindível. Não se pode admitir que a concepção de um plano estratégico permaneça anacrônico à realidade do dia a dia da Educação.

É preciso compreender que na educação, apenas, parte dessa realidade pode ser confinada em um planejamento, mas o planejamento estratégico deve conter mecanismos que permitam o constante alinhamento deste  com a dinâmica da realidade educacional e social. O planejamento estratégico só existe quando executado, misturado à realidade para se testar o concebido na realidade concreta. Nesse aspecto, o planejamento estratégico começa a ser construído e é a partir dai que se pode vislumbrar resultados.
A SEDUC Piauí precisa valorizar seus técnicos estruturantes, os que pensam e executam e pensam para poder avançar na visão atrasada de planejamento que domina sua prática. O planejamento da SEDUC ainda não existe e quando há são registros de ações pontuais dentro da visão tradicional focada no controle.
O planejamento estratégico considera as organizações como organismos sociais, enfatizando-se o compromisso com a performance e não o controle da performance. As estratégias emergem  do processo de execução e da identidade organizacional constantemente revistas pelo processo permanente de avaliação como parte concomitante do processo de execução e não com partes isoladas de momentos desconectados .
O planejamento estratégico integra todos os momentos sincronicamente, permeando todos os mecanismos de execução na direção de parte - todo - parte.
O Plano Estadual de Educação é um exemplo de como se construir um planejamento estratégico, mas ele, em si, nada produzirá se não se garantir permanente alinhamento com a realidade educacional e social e a autonomia de técnicos estruturantes que, via de regra, são determinados na vala comum da simples execução.
A Educação do Piauí poderá avançar se se adotar uma política de valorização dos técnicos locais que nada tem a dever os competentes técnicos de outros estados. Não somos contra a parceria, somos contra o processo de colonização interna e a ditadura técnica de profissionais que mal conhecem a realidade do Piauí a não ser pelas estatísticas.
A educação do Piauí não pode ser gerida pela influência de técnicos que embora competentes não convivem com a realidade educacional do Estado.
Que é dos nossos competentes técnicos que apesar de preparados ficam à margem das decisões político-educacionais?
A diretriz nacional exalta a participação e o regime de colaboração. Isso é salutar, mas se há como investir em técnicos de fora por que não investir nos nossos melhores técnicos?
Espera-se que a decisão fruto da participação popular seja respeitada como lei consuetudinária.







segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Projetos Inovadores e Educação Cidadã

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEDUC-PI
PROGRAMAS E PROJETOS PARA UMA ADMINISTRAÇÃO INOVADORA E CIDADÃ
Elaboração: Prof. Dr. José Ribamar Tôrres Rodrigues
Doutor em Educação pela USP
Estágio na França e em Cuba
Ex-Secretário Municipal de Educação (Gestão Elmano Ferrer)
Coordenador do Fórum Estadual de Educação – FEE/PI
Membro do Banco de Avaliadores do Ministério da Educação (BASIS)
Membro do Conselho Estadual de Educação- CEEPI
(Síntese-minuta para discussão)
Nº DE ORDEM
PROGRAMAS
PROJETOS
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
ALCANDE SOCIAL
01




































GESTÃO DEMOCRÁTICA E CIDADANIA


















Continuação






























Continuação
1.1   Reforma Administrativa














Garantir maior eficiência das políticas públicas de educação.
Construir resultados para a superação dos problemas crônicos da Educação do Piauí.
Criar uma nova cultura organizacional voltada para o compromisso com a eficiência técnica, para a parceria interinstitucional, articulação e racionalização de políticas públicas,  com a qualidade e para o alcance de metas propostas no PNE e no PEE.

1.1 A SEDUC precisa, urgentemente, criar uma estrutura técnico-administrativa e pedagógica para responder com eficiência os desafios educacionais, com vistas ao desenvolvimento socioeconômico do Estado do Piauí.
A primeira meta é a profissionalização da gestão pública para superação da prática clientelista em vez do mérito.
1.1   Rapidez de encaminhamentos e soluções dos problemas educacionais do Estado, alcance de melhores resultados, maior reconhecimento social e maior visibilidade política de seus gestores representantes.
Garantia da história institucional através de 60% dos Cargos  de assessoramento superior a serem ocupados por funcionários de carreira.



Além disso, superação de processos antidemocráticos da indicação para a profissionalização da gestão pública.



1.2   Carreira Plano de
1.2. Os planos de carreira dos profissionais da educação precisam ser reformulados para oferecer condições de trabalho, competência técnica e salários compatíveis com a qualificação e função desempenhada por estes profissionais.
1.2  Melhoria do desempenho profissional. Alcance de melhores resultados educacionais em nível Regional e Nacional.
Superação de uma política salarial  e de financiamento da educação, baseada numa perspectiva de exploração do trabalho para uma política de valorização do profissional da educação com base no mérito e no reconhecimento e respeito social do seu trabalho.

1.3 Programa de qualidade  Avaliação Institucional.
1.3. A qualidade dos serviços educacionais prestados a população prescinde da implantação de um programa de qualidade que capacite a gestão para o desempenho profissional.
1.3 Visibilidade política e reconhecimento público de seus gestores e representantes.
Eficiência da gestão pública.
Planejamento, monitoramento e avaliação da execução de políticas públicas.
Superação do personalismo de gestão pública para um trabalho comprometido com todos os cidadãos.

02
PROGRAMA ESCOLA SUSTENTÁVEL























Continuação
2.1 Projeto de Climatização das escolas








2.1Climatizar as escolas  artificialmente (ar condicionado) e de forma natural (arborização) para melhoria das condições climáticas que favoreçam o trabalho pedagógico, a aprendizagem e as condições de saúde dos profissionais escolares.

2.2 Implantar escolas ecológicas em parques botânicos e sítios arqueológicos do Estado para o desenvolvimento de informações e conhecimentos científicos para apoio as atividades educativas, turísticas e de capacitação de professores e guias turísticos do Estado do Piauí.


2.3 contribuir com a sustentabilidade do Planeta através de matriz energética limpa com ações concretas e educativas para o desenvolvimento da consciência ecológica do uso racional de recursos naturais e redução dos gastos com água e energia elétrica.

2.4 Implantação de projetos piloto de uso de fonte de energia alternativa para redução de gastos de energia elétrica nas escolas estaduais.
2.1 Há comprovação científica de que a insalubridade do clima interfere no desempenho e na saúde de profissionais e aprendizes.
2.1 Redução de até cinco graus na temperatura ambiente das escolas.
Melhoria das condições de saúde e desempenho profissional.





2.2 Desenvolvimento da consciência cidadã para uma atuação ativa.
Contribuição para a formação de cidadãos comprometidos com a  solução dos problemas coletivos da sociedade.





2.3 Contribuição para a sustentabilidade do Planeta.
Racionalização de recursos  públicos através do uso racional de recursos naturais.






2.4  Contribuição para a sustentabilidade do Planeta.
Racionalização de recursos  públicos através do uso racional de recursos naturais.







2.2 Projeto de Escola da Natureza










2.2 A escola deve participar ativamente na formação do cidadão e da cidadã.
Desse modo, deve incorporar como eixo prioritário curricular informações e conhecimentos a respeito da sustentabilidade do Planeta para uma cidadania ativa responsável e solidária.
2.3 Projeto Cisternas Escolares









2.3 As escolar devem ser o espaço de construção de uma consciência cidadã em relação aos principais problemas  sociais econômicas  e de sobrevivência humana,


2.4 Projeto de Energia Solar
2.4 A gestão pública  deve desenvolver ações de responsabilidade social na articulação e execução de políticas  públicas afirmativas para contribuição com as ações mundiais de sustentabilidade do Planeta.
Além disso, tais ações atendem as diretrizes e metas do PNE e dos Planos de desenvolvimento do país.
03
PROGRAMA ESCOLA EMPREENDEDORA





Continuação
Projeto Escola de negócios

Implantação de escolas shopping da cidade e   no shoppings populares para apoio às necessidades educacionais destes pequenos empreendedores.
Cursos de informática, educação básica e alfabetização profissionalizante.
Inclusão social e econômica de pequenos e médios comerciantes, feirantes e vendedores ambulantes da área comercial do Mercado Velho na praça da bandeira.






04
PROGRAMA EDUCAÇÃO E TRABALHO
Projeto Escola e Geração de Renda

Pais de alunos para realização de pequenos reparos escola.
Compra de 30%  alimentação escolar de pequenos produtores e produtores familiares.
Geração de renda alternativa.
Permanência do aluno na escola.
Maior compromisso da comunidade para com a escola.
Conservação da estrutura física, elétrica e sanitária da escola.
Aproximação da comunidade da escola.

05
PROGRAMA ESCOLA E COMUNIDADE











Continuação
5.1Projeto Escola e melhoria de vida.
5.2 Projeto aprendendo na praça.
5.1 Implantar um programa de ação em conjunto com outros órgãos da administração estadual para fazer chegar a comunidade um conjunto de serviços públicos essenciais.
5.2 incentivar a população à leitura como lazer através da implantação de pequenos boxes com acervo de leitura como jornais, revistas, livros, cordéis e acervo produzidos pela comunidade ou por ela doado.

A efetividade de políticas públicas que chegue nas periferias urbanas depende de uma ação articulada entre os vários órgãos da administração estadual.
Através de Decreto o governo do estado poderá fazer chegar benefícios sociais nas comunidades periféricas nas áreas de segurança, saúde, educação, combate às drogas, sinalização de vias  públicas, pavimentação, Esporte, teatro, música, festas populares, artesanato, setor econômico com apoio  aos pequenos comerciantes, através do Banco Popular.

Desenvolvimento da cidade através de ações comunitárias.
Chegada de benefícios de políticas públicas à maioria da população.
Inclusão social e econômica.
Visibilidade e reconhecimento da gestão pública e de seus representantes.

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO E TRABALHO
Projeto Inclusão pelo Conhecimento
Implantar nas turmas de alfabetização o eixo profissionalizante, incluindo noções de lnglês informática e cursos profissionalizantes.
Não há mais como fazer alfabetização sem  informações que lhe possibilite ter acesso ou melhorar sua posição no mundo do trabalho.                
Melhoria de renda.
Inclusão social e econômica.
Visibilidade e reconhecimento da gestão pública e de seus representantes.
Nº DE ORDEM
PROGRAMAS
PROJETOS
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
ALCANDE SOCIAL
07
PROGRAMA ESCOLA CONSORCIADA.




























Continuação
Projeto Câmpus de Educação Básica
Implantar experiência piloto de câmpus de Educação Básica como projeto inédito e inovador com oferta de ensino de educação infantil ao ensino médio.
Racionalizar recursos públicos com oferta de escolas em rede única com financiamento consorciada  com os municípios.
Garantir melhor qualidade do ensino básico.


A pulverização de recursos públicos pelos entes federados em redes de ensino isoladas determina  baixos resultados de aprendizagem na educação básica.
Apesar da Constituição Federal de 1988 definir competências quanto a  responsabilidade de oferta de educação básica para Estados e Municípios, há, ainda, superposição de oferta de níveis de ensino, principalmente no ensino fundamental.
Há, urgente, necessidade de experimentar projetos inovadores em forma de consórcio  entre Estado e Municípios como forma de otimizar os resultados da Educação Básica.
Câmpus de Educação Básica supera a ótima proposta da educação em tempo integral e avança para uma educação integral onde a escola interage com o mundo e o mundo com ela.


Melhoria da qualidade de ensino.
Alcance de melhores resultados
Racionalização de recursos públicos
Experiência inédita.
Visibilidade política.










Descrição: PI_Regiões Cenários coresTeresina, 30/01/2015

Prof. Dr. José Ribamar Tôrres Rodrigues

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vejam o Ofício que enviamos  a Assembleia Legislativa e para todos os deputados sobre a posição do Fórum Estadual de Educação sobre o Plano Estadual de Educação.

Descrição: C:\Users\mariagomes\Desktop\logo forum.jpg            FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO / PI       
                                                                                                             
Teresina, 17 de agosto de 2015.
Ofício FEE/PI nº 80/2015


Senhor Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí

            Em reunião de 17/08/2015, o Fórum Estadual de Educação deliberou sobre o encaminhamento à Comissão de Educação, presidida por vossa Excelência e à Assemblei Legislativa do Estado do Piauí o que se segue.
Considerando que:
a)     O Fórum Estadual de Educação – FEE solicitou à Superintendência de Ensino da SEDUC, através do Ofício 072/15, de 23/06/2015, cópia do documento do PEE revisado pela Comissão Governamental, contudo não nos foi enviado o referido documento, para devido acompanhamento do processo de tramitação e pudesse subsidiar essa Comissão na Audiência Pública realizada no dia 12 do corrente;
b)     A discussão do Projeto de Lei durante a realização de audiência pública sobre o projeto de Lei do PEE, encaminhado por Sua Excelência o Governador do Estado do Piauí à ALEPI, revelou significativas alterações em relação ao documento final da Conferência Estadual de Educação, aprovado por mais de mil delegados, representando todos os segmentos sociais e todos os municípios do Estado;
c)     O PEE encaminhado a esta ALEPI difere substancialmente daquele encaminhado pelo FEE, em 08 de junho de 2015, que foi fruto do processo de mobilização popular através das Conferências Municipais e Intermunicipais e da Conferência Estadual, ocorrida nos dias 01 e 02 de junho do corrente ano, espaço legítimo que deliberou sobre a aprovação do PEE;

À Sua Excelência
Dep. Evaldo Gomes
Presidente da Comissão de Educação
N E S T A/
d)     As alterações realizadas no documento, à revelia deste FEE, encaminhado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa entram em conflito com as diretrizes emanadas do Fórum Nacional de Educação e comprometem o alinhamento com o Plano Nacional de Educação, recomendado pelas orientações do Ministério da Educação e Lei 13005/14;
e)     Nesse sentido, o Art. 8º e o § 2o do Art. 8º da Lei nº 13.005/14, In verbis, dizem:
Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.
E o § 2
 Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.
f)     O alinhamento dos Planos Estadual e Municipais de Educação garante a alocação de Recursos para execução das Metas e Estratégias destes Planos;
g)    As metas e estratégias do Plano foram elaboradas a partir do Plano Nacional de Educação, cabendo aos Estados e Municípios fazerem a ajustamento das referências estatísticas e redacionais ao diagnóstico produzido ao longo da mobilização em cada município, intermunicipal e Estadual em consequência das Conferências realizadas para este fim;
h)    O Projeto de Lei encaminhado pelo Governo à Assembleia com as alterações, ante referidas e discutidas durante a Audiência Pública, exclui estratégias importantes para o avanço da educação piauiense, bem como exclui o diagnóstico, essencial para o entendimento das metas e, ainda, o processo de acompanhamento e avaliação das metas neste próximo decênio, constantes como anexo do texto final encaminhado ao governo pelo Fórum Estadual de Educação;
Ante o exposto, vimos solicitar de Vossa Excelência, presidente da Comissão de Educação, que se atente para o teor do documento original, legitimado pelos mais de mil delegados na Conferência Estadual, bem como a reincorporação, ao corpo do documento final, de alterações que não só comprometem o mérito do Plano, como contrariam tecnicamente a construção deste Plano em desrespeito à decisão da Conferência Estadual de Educação.
Atenciosamente,
José Ribamar Tôrres Rodrigues
Coordenador do Fórum Estadual de Educação / PI

Fórum Estadual de EducaçãoTEl. (86) 3216 – 3203



                                                            QUE DEMOCRACIA É ESSA?

                                                                    Prof. Ribamar Tôrres
                                                                                         Doutor em Educação pela USP
Estágio profissional  na França e em Cuba
Coordenador do Fórum Estadual de Educação – FEE/PI


Membro do Banco de Avaliadores do Ministério da Educação (BASIS)

Que democracia é essa em que o povo é mobilizado para atender a interesses de uma elite que massacrou os brasileiros por muitos séculos?
Os movimentos das ruas são um exemplo de cidadania quando se manifestam contra os erros e não contra uma pessoa. A manifestação popular é muito bem vinda na democracia, mas usar este espaço para execrar pessoas é puro populismo.
Não fui participar de movimento nas ruas. Acho que a cidadania está perdendo sua identidade, assim como perderam a identidade as chamadas lideranças desses movimentos e organizações populares.
O movimento deve ser contra a corrupção e não contra partido ou a presidenta Dilma. É preciso preservar as instituições pois sem elas não há democracia. É preciso respeitar a vontade popular ou nunca teremos democracia. Se todos são iguais perante a Lei, então que os que cometerem descaminhos sejam julgados e se tiverem culpa sejam condenados.
O que não se pode mais é se utilizar dos velhos métodos para atacar pessoas e autoridades. Se a autoridade tiver culpa que pague como qualquer cidadão. Aqueles slogans FORA.....são de um passado do Brasil. Não quero fazer comentário com base em ideologias partidárias, mas como cidadão. A Presidenta Dilma tem de ser respeitada com base no princípio legal de que "todos são inocentes até que se prove ao contrário" mas parece que os grupos de interesse inverteram esse princípio para barganhar interesses pessoais ou de grupos. Passaram a vida toda no poder e não fizeram nada pelo povo e participaram das mesmas coisas que hoje acusam.
Ora, é preciso compreender que cada um pague pelos seus erros. Não é porque um filho seu aja errado que o pai ou a família seja execrada por um erro de outrem.
Não se trata de querer defender ou dar razão a quem quer que seja, mas de respeitar as pessoas até que se prove que ela tenha envolvimento em qualquer dos acontecimentos.
Nós temos uma mudança muito grande no país. A cidadania tem de ser intransigente é com a corrupção e as instâncias responsáveis que apurem, julguem e condenem os culpados.
Mesmo na oposição há muita gente com bons propósitos, Precisamos de seriedade em muitos que querem tirar proveitos de uma situação quando deveriam ter mais responsabilidade para com o país e buscarem uma solução porque o povo não podemos mais esperar.
O povo devemos  nos mobilizar para exercer sua cidadania, mas é frustrante como sempre os movimentos populares são absorvidos e transformados em espaços a favor de poucos.
O que temos de melhor é o compromisso com a maioria, mas não se pode querer a mudança de tudo que fizeram em 500 anos. Temos muito a fazer. Ainda nem começamos, mas a maioria está protegida pelo compromisso de um governo que optou por enfrentar os problemas crônicos do país gerados por muitos daqueles que estão ai pousando de cordeiros.
Nenhum partido está isento de que seus membros ajam contrário aos seus ditames, mas não se pode condenar sem a garantia do contraditório e antes do transitado em julgado.
Jogar o povo contra um governo legítimo é um atentado à democracia. A crise no Brasil, antes de econômica é POLÍTICA. LUTA PELO PODER A QUALQUER CUSTO! a mudança se deva dar pelo voto porque como dizem todo poder emana do povo!
QUE DEMOCRACIA É ESSA?